sábado, 25 de julho de 2009

Te vejo Poeta



Te vejo Poeta quando nasce o dia,
E no fim do dia quando a noite vem.
Te vejo Poeta numa flor escondida,
No vento que instiga mais um temporal.

Te vejo Poeta no andar das pessoas,
Nessas coisas boas que a vida me dá.
Te vejo Poeta na velha amizade,
Na imensa saudade que trago de lá.

Contudo O Poema, Tua obra de arte,
Destaca-se a parte numa cruz vulgar.
Custando o suplício de Teu filho amado,
mais alta expressão do ato de amar.

Te vejo Poeta...

João Alexandre

MILAGRE EDITORIAL



“Se um autor vindo de uma província perdida no meio de um continente desconhecido chegasse a um editor com um manuscrito escrito em uma língua misteriosa e anunciasse que a sua obra seria traduzida em milhares de idiomas e dialetos; seria lida durante dois milênios por centenas de milhões de leitores de todas as nações da Terra; inspiraria três religiões universais: o judaísmo, o cristianismo e o Islamismo além de milhares de confissões e seitas; dissesse que sua obra provocaria revoluções e guerras, e ao mesmo tempo suscitaria com semelhante intensidade, entregas místicas e heroísmos nunca vistos; que sua obra, dois ou três milênios depois de escrita, continuaria a ser vendida em todo o mercado editorial do mundo com edições de milhões de exemplares por ano (a Sociedade Bíblica do Brasil imprime 6.000.000 de Bíblias por ano); dissesse que uma enorme parte da humanidade veria nela o último recurso e uma fonte de salvação e esperança; dissesse ainda que sua obra fora escrita por Deus através de quarenta autores diferentes, que não necessariamente foram contemporâneos entre si porque conviveram ou escreveram o texto num período aproximado de 1.500 anos, e que a sua obra é uma compilação de 66 livros... e dissesse: -Este é um livro que eu quero que você imprima e venda. Você já pode imaginar que este desconhecido com um manuscrito na mão seria considerado um louco. Se um milagre é o que torna real o impossível, estamos diante de um milagre no campo da comunicação universal”
André charak - Linguísta